O futuro da linha de apoio nacional para jogadores compulsivos aguarda decisão judicial.
A questão de quem supervisionará a linha de ajuda nacional para problemas com jogos de azar, 1-800-GAMBLER, permanece sem resposta, visto que um tribunal de Nova Jersey adiou mais uma vez sua decisão. A audiência, que já havia sido adiada uma vez, está agora marcada para 22 de setembro, de acordo com o Conselho de Jogos Compulsivos de Nova Jersey (CCGNJ). Essa decisão crucial determinará qual organização controlará a linha de ajuda e moldará o futuro do apoio a indivíduos que enfrentam o vício em jogos de azar.
Disputa entre CCGNJ e NCPG
No cerne do processo judicial está o conflito entre o Conselho de Jogo Compulsivo de Nova Jersey (CCGNJ) e o Conselho Nacional de Jogo Problemático (NCPG). Há mais de quatro décadas, o CCGNJ é responsável por este programa essencial. Em contrapartida, o NCPG firmou um contrato com a organização de Nova Jersey há três anos. A questão controversa levou a uma batalha judicial, resultando em uma ordem de restrição em julho, com o objetivo de limitar a influência do NCPG. Um juiz do Condado de Mercer deveria ter decidido em 3 de setembro se essa ordem deveria ser mantida, o que continuaria restringindo temporariamente o papel do NCPG. Caso o CCGNJ seja bem-sucedido na justiça, a linha de ajuda voltará ao seu funcionamento anterior, sem a participação do NCPG. No verão passado, as duas entidades pareciam ter chegado a um acordo para um contrato de seis anos. No entanto, o NCPG afirma que havia um acordo sobre uma cláusula de renovação por três anos. Essa divergência, somada aos debates sobre a gestão da linha de ajuda, aumentou as tensões entre os dois conselhos.
Garantir suporte contínuo e integridade.
Luis Del Orbe, diretor executivo do CCGNJ, expressou a insistência da organização em manter a integridade do serviço. Ele assegurou que a linha de ajuda opera com eficiência desde 1983, reiterando: "As pessoas se esquecem, mas o 1-800-GAMBLER está em operação desde 1983. Não temos problemas em manter essas operações." Ele enfatizou que o número continuará disponível, independentemente da decisão final do tribunal. Del Orbe também destacou áreas para melhoria, especificamente solicitando que nenhum estado seja desconectado do serviço e que um operador ao vivo auxilie os usuários com informações que vão além do que está disponível online. Ambas as partes concordam com a importância de manter a linha de ajuda operacional. Enquanto o NCPG se vê como um administrador provisório, o CCGNJ argumenta que, devido à sua vasta experiência, deve manter seu papel na gestão do serviço. A decisão judicial prevista para 22 de setembro deverá definir qual organização administrará esse recurso vital, que impacta inúmeras pessoas que buscam ajuda para o vício em jogos de azar em todo o país.
Published: 07. September 2025