Trader ganha US$ 1 milhão no Polymarket com apostas do Google.

Um usuário do Polymarket chamado AlphaRaccoon recentemente gerou discussões após acumular mais de US$ 1,15 milhão em lucros com apostas nas tendências de busca do Google para 2025. Esse acontecimento colocou o Polymarket, uma plataforma de mercado de previsão baseada em blockchain, no centro das atenções, levantando questões sobre possíveis práticas de uso de informação privilegiada. Em um período de 24 horas, AlphaRaccoon previu corretamente 22 dos 23 contratos de busca do Google, impressionando muitos com a precisão e o timing de suas operações. Esses resultados impressionantes levaram a suspeitas de que o usuário possa ter tido informações privilegiadas, dada a precisão de suas apostas em resultados de busca inesperados.

Surgem especulações sobre conhecimento privilegiado.

A comunidade do Polymarket ficou em polvorosa quando AlphaRaccoon, que mais tarde mudou seu nome de usuário para OxafEe, fez uma série de previsões corretas. Entre elas, a previsão precisa de que d4vd seria o nome mais buscado no Google em 2025, além de citar o Papa Leão XIV e Kendrick Lamar como os termos mais buscados, com a notável ausência de Donald Trump no topo da lista. Em meio a essa especulação, alguns membros da comunidade do Polymarket insistiram que o sucesso de AlphaRaccoon nas apostas poderia ser atribuído a informações privilegiadas. Essa especulação ganhou força quando nomes famosos como Anora e ARC Raiders apareceram na lista dos mais buscados após vazamentos de informações. Esses acontecimentos fizeram com que os ganhos de AlphaRaccoon subissem para US$ 3,9 milhões, intensificando ainda mais as suspeitas de acesso privilegiado.

Um apelo à regulamentação dos mercados de previsão

Essa situação reacendeu o debate sobre como garantir a equidade nos mercados de previsão. Críticos argumentam que plataformas como a Polymarket incentivam inerentemente o uso de informações privilegiadas, o que ameaça a integridade do mercado. O jornalista de tecnologia Gergely Orosz apontou que investidores externos ativos nessas plataformas correm o risco de perder dinheiro para aqueles que possuem informações privilegiadas. Ele reconhece que, além do uso de informações privilegiadas, problemas como front-running e wash trading podem distorcer a equidade do mercado. Enquanto isso, plataformas regulamentadas como a Kalshi podem mitigar alguns riscos, enfatizando a importância de diretrizes claras para coibir práticas ilícitas. Dada a complexidade que envolve os contratos de eventos, muitos investidores preferem alternativas mais seguras, como as apostas esportivas, que concentram a maior parte da atividade devido à percepção de menor risco de manipulação.

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